sábado, 23 de fevereiro de 2013

Lip Service - Frankie e Sadie


Frankie (a loira) e Sadie possuem uma relação na maioria das vezes destrutiva, mas ao mesmo tempo tão interessante de assistir... Especialmente se compararmos com o casal Frankie e Cat.
Acho que Lip Service (seriado da BBC) erra ao forçar o casal Frankie e Cat na goela dos telespectadores, ignorando o fato das duas não terem.química.alguma. 

Sadie – diferente de Cat – desperta em mim a curiosidade de descobrir mais sobre seu passado e seu futuro.

Sadie, essa deliciosa gata de rua...
Ninguém a protege. Ninguém sabe direito de onde ela vem e para onde vai.
Vaga pelos becos nas noites frias, caçando e desfilando sua beleza gatuna em busca de um desafio. Um dia, a gata encontra outra tão sem rumo quanto ela.
Reviram a casa dos outros. Bagunçam a vida e a cama uma da outra.
É divertido. É excitante.
E perigoso.
Pois a gata de rua se apaixonou por outra que só estava de passagem...
Nem percebeu que caiu de quatro por ela.
Mas não faz mal.
Essa gata sempre cai de pé.

Natasha O’Keeffe (Sadie) desempenha o papel muito bem, dando-lhe tantas facetas que tornaram sua presença obrigatória na segunda temporada.

Planejo postar mais fanarts dessa série, então não estranhem se Sadie aparecer de novo por aqui (talvez menos estilizada do que nesse desenho).

Se puderem, comentem sobre a série, personagens e claro, a fanart! =)

‘Té mais.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fanarts antigas - 1


Hoje resolvi trazer pinturas um tanto quanto antigas (2002 – 2003) de alguns mangás que eu acompanhei avidamente.  

As de número 1 e 4 são personagens do mangá/anime Fushigi Yuugi, sendo Nuriko e Chichiri, respectivamente. Eu adorava os dois! Nas fanarts foram usados nanquim (no contorno), guache e lápis aquareláveis da Faber Castell. Chichiri deu mais trabalho na época por causa do fundo e da cicatriz (que está tosquíssima, confesso).

O desenho número 2 é do mangá/anime Video Girl Ai, e a personagem chama-se Ai Amano. Eu a achava uma gracinha e não entendia porque ela era tão a fim de Youta...
Nessa fanart misturei nanquim, guache, lápis de cor normal e o aquarelável da Faber Castell. Como eu usava demais o lápis rosa (que era para a pele da maioria dos personagens), resolvi criar minha própria tinta. Ficava caro TODA VEZ comprar uma caixa só por causa dessa cor específica.

Daí fiz o seguinte: Peguei um tubo de guache seco e fui misturando o branco, vermelho e amarelo para dar essa tonalidade entre o rosa e laranja. Ainda insatisfeita, dissolvi raspas da ponta do lápis aquarelável laranja dentro do tubo e misturei tudo. @_@
Pra mim funcionava e o gasto era menor. Hah.

O desenho número 3 é da personagem Sakura, do mangá/anime Sakura Card Captor. Se não me engano, Kero aparecia completamente na folha, mas acabou sendo cortado. O scanner não tinha espaço o suficiente. O processo de pintura foi o mesmo da Ai Amano.

Por último, aqui está mais um desenho antigo de Chichiri com algumas observações minhas:

Clique para ver maior.

Todos os desenhos coloridos foram feitos em papel Canson A3. Vocês podem ver outras fanarts minhas no mesmo estilo de pintura clicando AQUI.

Depois eu trago mais desenhos antigos de Fushigi Yuugi, Inuyasha e de outros animes/mangás.

Espero que gostem!

‘Té mais.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mass Effect - Garrus Vakarian

Clique para ver maior.

Atenção: Esse texto contém informações do histórico da personagem.

Com tantos personagens memoráveis em Mass Effect, fica difícil um fã pensar em um Top 5 e ele coincidir com o Top 5 de outro admirador da saga. Porém, arrisco a dizer que a chance de Garrus Vakarian aparecer nas duas listas é enorme. Dono de um carisma gigantesco, esse turian virou facilmente um queridinho entre os fãs, ocasionando um crescimento considerável ao longo dos três games. A Bioware realmente ouviu as sugestões dos jogadores e jogadoras.

Conhecemos Garrus logo no primeiro game, onde ele é um oficial da C-Sec encarregado de investigar as ações duvidosas da parte de Saren. O turian não demora a perceber o quão difícil será cumprir a missão, pois a maioria das atividades de Saren é acobertada pelo status de Spectre, dado pelo odioso Council. Obstinado, Garrus vê em Shepard uma oportunidade de investigar e capturar Saren e se oferece para fazer parte da tripulação da Normandy. Uma aquisição valorosa para o time. 

Nas conversas, percebemos como o turian é educado, observador e inteligente. Além disso, ele tem um grande senso de justiça, aproveitando a ajuda da Comandante para resolver casos arquivados, sobre um criminoso que escapou sob sua jurisdição na C-Sec. 

Embora seja um cara legal – já no primeiro game – e interessante de dialogar, sua personalidade brilha mesmo a partir de Mass Effect 2. 

E é no segundo game onde ele consolida a definição de “badass”. A cicatriz só complementou essa imagem de anti-herói que ele sempre possuiu. Eu adorei ver a evolução de suas habilidades, sua aparência e personalidade. Garrus voltou mais falante e mais sarcástico. Como nesse breve diálogo com Shepard:

Garrus: I wanted to thank you again for your help with Sidonis. Whatever happens with the Collectors or the Reapers or whoever else comes after us, I know you’ll get the job done.

Shepard: I couldn’t do this without you, Garrus.

Garrus: Sure you could. Not as stylishly, of course.

Seu dublador, Brandon Keener, fez do turian alguém tão charmoso, que a Bioware atendeu aos inúmeros pedidos e o tornou um dos possíveis interesses amorosos para Shepard (se for mulher). 

Se você decidir por esse caminho, vai presenciar cenas adoráveis e hilárias, pois descobrimos o lado tímido de Garrus Vakarian quando o mesmo tenta mascarar suas inseguranças com piadas.

Shepard: It sounds like you’re carrying some tension. Maybe I could help you get rid of it.

Garrus: I, ah, didn’t think you’d feel like sparring, Commander.

Shepard: What if we skipped right to the tiebreaker? We could test your reach...and my flexibility.

Garrus: Oh! I didn’t...Huh. Never knew you had a weakness for men with scars.

O senso de humor do personagem me agrada bastante e foi uma grata surpresa ver, posteriormente, as conversas entre ele e Joker em ME3. Milagrosamente, o turian arranjou tempo entre as tais “calibrations” e fica trocando piada tosca atrás de piada tosca com Joker. O resultado é essa delícia aqui:

Garrus: What’s the first order an Alliance commander gives at the start of combat?

Joker: Uh...I give up.

Garrus: (laughs) Correct!

Joker: (laughs) All right, big guy. What do you call it when a turian gets killed by a horrible spiky monster?

Garrus: Friendly fire. Come on, that one goes back to Shanxi.

Joker: Gotta respect the classics.

E só vai melhorando:

Garrus: How many humans does it take to activate a dormant mass relay?

Joker: 602. 600 to vote on it, one to ask the asari for technical help, and one to request a seat on the Council afterward.

O turian, ao que parece, consegue manter uma boa relação com todos da Normandy e tem um respeito imenso por Shepard, como ele mesmo afirma:

“There’s nobody in this Galaxy I respect more than you.”

Essa ligação com a Comandante pode influenciá-lo positivamente ou fazê-lo agir com mais brutalidade, a partir das decisões Paragon e Renegade, respectivamente. 

Penso que a graça do personagem está justamente nessa mistura de Paragon e Renegade, o Paragade. Garrus é aquele soldado no qual desejaríamos ter como companheiro de batalha e aquele amigo para passar a noite conversando. Qualquer assunto. Ele é bom ouvinte e bom de papo.

Ao longo da saga, o turian desenvolve uma relação muito interessante com Tali’Zorah e às vezes podemos assistir as divertidas conversas entre os dois:

Garrus: You ever miss those talks we had on the elevators¹? 

Tali: No.

Garrus: Come on, remember how we’d all aks you about life on the flotilla? It was na opportunity to share!

Tali: This conversation is over.

Garrus: Tell me again about your immune system!

Tali: I have a shotgun.

Garrus: Maybe we’ll talk later.

Ok, nem sempre são amistosas, mas valem a pena. Essa hostilidade de Tali em ME2 é justificada por conversas com Garrus em ME1, onde ele a provocava:

Garrus: The quarians endangered the entire galaxy when they let the geth break free. I hope your people are properly contrite, Tali.

Tali: As the turians are properly contrite for releasing the genophage upon the krogan?

Ouch. Felizmente os dois acabam se acertando e Shepard pode dormir um pouco melhor, sem medo das brigas ocasionarem a explosão da Normandy. Já bastam as rusgas entre Miranda e Jack, né?

Uma das coisas mais fascinantes sobre Garrus – em minha opinião – é como conseguimos captar tanta emoção vinda de um rosto que quase não possui expressão. Com uma anatomia bem diferente da humana, os turians carecem da complexidade e sutileza que uma face é capaz de representar... Seja um esboço de sorriso, olhos semi-cerrados, um enviesar de boca ou franzir de nariz. E é aí onde entra o trabalho fabuloso dos dubladores, compensando esse fato de maneira maravilhosa, usando todas as entonações possíveis para nos transmitir os sentimentos com perfeição. A voz casa tão bem com ele que às vezes temos a impressão de ter visto uma expressão mais elaborada. Grande trabalho de Brandon Keener, voice actor desse turian.

Indispensável para a saga Mass Effect chega a ser até um clichê citá-lo como “personagem preferido”. Ele é tão bem escrito, interpretado e carismático que apenas concordamos com a Comandante quando ela afirma:

“There’s no Shepard without Vakarian.”

Quanto ao desenho...

De longe, o elemento mais chato de fazer foi contorno. A estrutura facial dos turians é complexa e eu passei um tempinho “estudando” como ela funcionava, para não cometer tantos erros. A pintura foi realmente a parte mais divertida e compensou o tédio da lineart. Sério, me diverti bastante colorindo a face de Garrus, especialmente a cicatriz de queimadura.

Talvez, não dê pra pegar todos os detalhes no tamanho em que o fanart se encontra, então selecionei alguns “closes” para vocês:

Clique para ver maior.

Espero que gostem! Comentários são bem-vindos. Se puderem, digam o que acharam do fanart e do personagem. =)

‘Té mais.

¹ Aqui Garrus se refere aos diálogos nos elevadores da Citadel, em ME1. O elevador funciona como um loading para novas áreas e é aproveitado no desenvolvimento das relações entre os companheiros. O jogador não pode interagir, mas pode presenciar as conversas. Todas muito interessantes.