Vocês lembram do desenho animado
baseado em Highlander? Não? Bem, eu costumava assistir a esse desenho quando era
pirralha. Tanto, que ele me inspirou a fazer minha própria historinha em
quadrinhos. O visual do meu personagem principal, Blade, era basicamente uma
cópia – muito mal feita – do protagonista da animação Highlander.
Abaixo, vocês podem ver a
detalhada e emocionante capa do quadrinho:
E aí, surge a pergunta: Ué, se o
título é “A volta de Blade”, você não devia ter postado o anterior pra gente
entender melhor?
Pois é, caro leitor. Eu tenho três
observações a fazer:
1 – BITCH, PLS.
2 – Se você procura algum SENTIDO
nessa “hq”, pare imediatamente de ler esse post e vá fazer outra coisa.
“Sentido” é algo que não será encontrado nela.
3 – Eu não faço IDEIA do por que desse
título, já que ele sugere a existência de uma hq anterior. Talvez, eu tenha até
desenhado uma...mas ela acabou se perdendo grazadeus infelizmente.
Eis algumas páginas:
O quadrinho da esquerda é o mais
elaborado de TODA a história, pois ele possui até um – horrendo – "cenário".
Vejam a perspectiva das escadas e a pantera AZUL ao fundo contemplando o duelo
perigosíssimo.
Já no quadrinho da direita, eu
simplesmente ESQUECI de pintar as luvas vermelhas de Blade, gerando assim um
lindo erro de continuidade. Reparem na onomatopeia “PLIM” quando as espadas
encostam.
Então, DO NADA, Blade ganha o
duelo e encurrala o inimigo. Os dois, parecem se comunicar com a força do
pensamento, já que não me dei o trabalho de desenhá-los com A BOCA ABERTA.
Notem que o sobretudo de Blade já encolheu uns 40 cm desde a capa.
No quadrinho da direita, Blade
mostra sua compaixão ao não matar o inimigo...
...de forma rápida, e sim,
pendurando-o e deixando-o à própria sorte. Blade: sendo uma ótima (NÃO)
influência para as crianças. Inclusive, parabéns pra mim por ter escrito “Thau”
em vez de “Tchau”.
No próximo quadrinho, eu
demonstro não só que prestava atenção às aulas de Geometria, como possuía um
transferidor, pois nada é mais preciso que esse ângulo de 90° nas pernas desse
personagem. Notem o criativo e nada aleatório grito (RAI!) do inimigo de Blade,
que parece rir da situação (o “riso” não foi intencional, está apenas super mal
desenhado).
No quadrinho da esquerda, vejam
como o inimigo espera pacientemente – com as mãozinhas para trás – Blade
adivinhar quem ele é.
No quadrinho seguinte, o inimigo
(Clerick), é “SURPREENDIDO” quando o herói tira sua máscara. Aqui, eu vejo uma
evolução, pois há de fato uma EXPRESSÃO no rosto do personagem, enquanto Blade
continua maravilhosamente estoico... Mesmo com as três exclamações no nome
“Clerick”.
Outro duelo tem início e é a
minha oportunidade de mostrar todo o meu potencial, criatividade e domínio de
narrativa. Então, o que eu faço?
NÃO IMPORTA, PORQUE ESTOU CANSADA
DEMAIS PRA DESENHAR CENAS ELABORADAS DE DUELO.
Daí, simplesmente desenho Blade
(aparentemente com hã...dois metros de altura agora) dando uma bela bicuda no
personagem e exibindo aquele o ângulo perfeito de 90° que tanto apreciamos
anteriormente.
Porém, o que eu mais curto nessa cena
é que NADA abala Blade. Nada tira o olhar sábio e quase complacente que exibe
em...TODAS as páginas.
Blade, o herói estoico.
‘Té mais.