sexta-feira, 25 de abril de 2014

"A volta de Blade"

Vocês lembram do desenho animado baseado em Highlander? Não? Bem, eu costumava assistir a esse desenho quando era pirralha. Tanto, que ele me inspirou a fazer minha própria historinha em quadrinhos. O visual do meu personagem principal, Blade, era basicamente uma cópia – muito mal feita – do protagonista da animação Highlander.

Abaixo, vocês podem ver a detalhada e emocionante capa do quadrinho:


E aí, surge a pergunta: Ué, se o título é “A volta de Blade”, você não devia ter postado o anterior pra gente entender melhor?

Pois é, caro leitor. Eu tenho três observações a fazer:

1 – BITCH, PLS.

2 – Se você procura algum SENTIDO nessa “hq”, pare imediatamente de ler esse post e vá fazer outra coisa. “Sentido” é algo que não será encontrado nela.

3 – Eu não faço IDEIA do por que desse título, já que ele sugere a existência de uma hq anterior. Talvez, eu tenha até desenhado uma...mas ela acabou se perdendo grazadeus infelizmente.

Eis algumas páginas:


O quadrinho da esquerda é o mais elaborado de TODA a história, pois ele possui até um – horrendo – "cenário". Vejam a perspectiva das escadas e a pantera AZUL ao fundo contemplando o duelo perigosíssimo.

Já no quadrinho da direita, eu simplesmente ESQUECI de pintar as luvas vermelhas de Blade, gerando assim um lindo erro de continuidade. Reparem na onomatopeia “PLIM” quando as espadas encostam.


Então, DO NADA, Blade ganha o duelo e encurrala o inimigo. Os dois, parecem se comunicar com a força do pensamento, já que não me dei o trabalho de desenhá-los com A BOCA ABERTA. Notem que o sobretudo de Blade já encolheu uns 40 cm desde a capa.

No quadrinho da direita, Blade mostra sua compaixão ao não matar o inimigo...


...de forma rápida, e sim, pendurando-o e deixando-o à própria sorte. Blade: sendo uma ótima (NÃO) influência para as crianças. Inclusive, parabéns pra mim por ter escrito “Thau” em vez de “Tchau”.

No próximo quadrinho, eu demonstro não só que prestava atenção às aulas de Geometria, como possuía um transferidor, pois nada é mais preciso que esse ângulo de 90° nas pernas desse personagem. Notem o criativo e nada aleatório grito (RAI!) do inimigo de Blade, que parece rir da situação (o “riso” não foi intencional, está apenas super mal desenhado).


No quadrinho da esquerda, vejam como o inimigo espera pacientemente – com as mãozinhas para trás – Blade adivinhar quem ele é. 

No quadrinho seguinte, o inimigo (Clerick), é “SURPREENDIDO” quando o herói tira sua máscara. Aqui, eu vejo uma evolução, pois há de fato uma EXPRESSÃO no rosto do personagem, enquanto Blade continua maravilhosamente estoico... Mesmo com as três exclamações no nome “Clerick”.

Outro duelo tem início e é a minha oportunidade de mostrar todo o meu potencial, criatividade e domínio de narrativa. Então, o que eu faço?


NÃO IMPORTA, PORQUE ESTOU CANSADA DEMAIS PRA DESENHAR CENAS ELABORADAS DE DUELO. 

Daí, simplesmente desenho Blade (aparentemente com hã...dois metros de altura agora) dando uma bela bicuda no personagem e exibindo aquele o ângulo perfeito de 90° que tanto apreciamos anteriormente. 

Porém, o que eu mais curto nessa cena é que NADA abala Blade. Nada tira o olhar sábio e quase complacente que exibe em...TODAS as páginas. 

Blade, o herói estoico. 

‘Té mais.

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